Feira a ser realizada no fim de abril narra 30 anos de história do brinquedo no país
ANOS 1990
A abertura comercial do mercado brasileiro fez com que a indústria nacional enfrentasse vários desafios. Com o câmbio favorável, as importações de brinquedos aumentaram em níveis muito altos.
Vindos principalmente de países asiáticos a partir de 1995, os importados provocaram a desestruturação do parque industrial brasileiro. A espionagem industrial e a falsificação se intensificaram, agravando ainda mais os problemas.
O uso de polímeros na fabricação deixaram os brinquedos mais leves e baratos.
Poucos brinquedos se destacaram neste período. Entre eles, a “febre” da Molamania, dos Tazos e do Tamagochi – de todos, apenas este último apresentava componentes eletrônicos e tecnológicos.
Outros destaques:
Eletrônicos: Trony, Brick Game (Tetris)
Jogos: Batata-Quente
Brincadeiras: Fluffy, Roller (mini skate).
Bonecas: Dancin' Flor, Sapequinha, Baby Fruit
Licenciados: Minicraques Copa de 94, Power Rangers, Cavaleiros do Zodíaco.
Videogames: tem início a “guerra dos consoles”: Super NES (Nintendo),
Megadrive (SEGA) e Playstation (Sony).
Década de 2000
A implantação de salvaguardas aumentou a alíquota de importação de 20% para 70%. Como consequência, ocorreram aumento da produção de brinquedos no Brasil e queda das importações. A partir das novas condições, a indústria passou a investir ainda mais na modernização tecnológica e na regulamentação técnica de seus produtos.
A partir do ano 2000, em função da melhoria do quadro geral e da evolução da indústria de brinquedos, governo e fabricantes estabeleceram uma série de objetivos e metas visando a contribuir para a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior.
O licenciamento tornou-se fator preponderante no desenvolvimento de produtos. Estima-se que 80% dos brinquedos estejam ligados a algum personagem ou marca.
Atualmente, a produção brasileira de brinquedos apresenta o seguinte perfil:
- Brinquedos genéricos ou tradicionais que se caracterizam por uma concorrência que leva em conta apenas o preço, descartando o fator marca;
- Brinquedos eletrônicos com estreita dependência da indústria eletrônica e microeletrônica, tendo como fator preponderante a tecnologia do produto;
- Videogame, que também desenvolve forte dependência da indústria microeletrônica, apresentando concentração da indústria em nível mundial, com padrão de oligopólio.
O destaque fica para os brinquedos tecnológicos: carros e helicópteros radiocontrolados (inclusive por dispositivos móveis como celulares e tablets), bonecas e pelúcias que interagem com as crianças ou que apresentam o conceito de “realidade aumentada” pela interação com computadores e Internet.
Os videogames são marcados pela alta tecnologia nos gráficos e nos sensores, e a interação com outros jogadores pela Internet. Os mais populares são Playstation 2 e 3 (Sony), Wii (Nintendo), X-Box 360 (Microsoft).
Com a proliferação de celulares inteligentes e tablets, surge o fenômeno dos aplicativos, jogos que podem ser baixados para estes dispositivos.
Destaques:
Jogos: Show do Milhão, Super Banco Imobiliário
Eletrônicos: Coelho Jojô
Bonecas: Real Baby, Dancing Mônica
Licenciados: bonecos Sr. Incrível, Buzz Lightyear, bonecos gigantes Marvel
Serviço:
ABRIN 2013 – 30ª FEIRA BRASILEIRA DE BRINQUEDOS
Data: 23 a 26 de abril
Horário: 10h às 20h (dia 26, das 10h às 18h)
Local: Expo Center Norte
Realização: ABRINQ – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos
Informações pelo telefone: (11) 2226-3100. Site: www.abrin.com.br
Twitter: @feiraabrin;Facebook: Feira-Abrin;Google +: Feira Abrin
Créditos:
Foto Synésio Batista da Costa: Agencia Brasil/Elza Fiúza/ABr
Fotos brinquedos: Divulgação
Fonte: Primeira Página
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A TV Brinquedos agradece seu comentário.