sábado, 12 de outubro de 2013

Brasileiros devem gastar R$ 6,5 bilhões com brinquedos


Foto Divulgação


A estimativa é do Data Popular e considera dados de orçamento familiar e rendimento do IBGE



Os pais de faixas mais altas de renda pretendem gastar em média R$ 115 com presentes para seus filhos neste ano. O valor é o dobro do que a classe média deve tirar do bolso para comprar brinquedos (R$ 56). Nas famílias de renda menor, o gasto médio deve ser de R$ 30.

No total, os brasileiros devem desembolsar R$ 6,5 bilhões com presentes (inclui brinquedos e videogames), o que representa 41% de incremento sobre 2012. Os dados foram corrigidos e deflacionados pelo IPCA.

A estimativa é do Data Popular e considera dados de orçamento familiar e rendimento do IBGE e informações sobre a expectativa de consumo de levantamento do instituto com 1.500 entrevistados em maio em 50 cidades.

A definição de faixas de renda segue os critérios estabelecidos pelo governo federal. A classe média deve responder pela maior parte dos gastos neste ano: 49% (R$ 3,2 bilhões). A fatia da alta deve ser 28% do gasto total (R$ 1,8 bilhão), e a de menor renda, 23% (R$ 1,5 bilhão). 

"Com a melhora da renda, houve incremento significativo no gasto das famílias com brinquedos", diz Renato Meirelles, do Data PopularApesar de o Sudeste ainda concentrar o maior volume de gasto, cresce a participação de regiões como Nordeste e Norte, consequência da maior distribuição de renda.

PAGAMENTO NO ATO

Sete em cada dez consumidores pretendem pagar à vista os presentes do Dia da Criança, segundo levantamento nacional da Boa Vista Serviços (administradora do SCPC). Somente 28% informaram que parcelarão as compras, e o cartão de crédito é a forma preferida.

Um terço dos entrevistados pela empresa disse que o gasto deve variar de R$ 51 a R$ 100, e, para 21% deles, de R$ 101 a R$ 200. São 62% os com intenção de gastar com brinquedos, 17% com roupas e acessórios e 13% com eletrônicos (tablets, videogame).

A Fecomércio-SP tem expectativa de aumento nas vendas entre 2% e 3% maior neste ano sobre igual período de 2012.



Fonte: Folha de S.Paulo

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